A Polícia Federal do Rio de Janeiro fez busca e apreensão numa operação contra fraudes nos hospitais de campanha. Os hospitais de campanha eram para serem inaugurados no dia 30 de abril de 2020, para atenderem as pessoas infectadas pela COVID-19, mas somente um desses hospitais foi inaugurado (o do Maracanã), mas, mesmo assim, não com o total de leitos contratado e, ainda, com denúncias de falta de funcionários, medicamentos e equipamentos de proteção. Funcionários estão pedindo demissão por falta de condições de trabalho. Várias datas foram divulgadas para a inauguração desses hospitais.
A ordem para a operação foi do Supremo Tribunal de Justiça e foi chamada de Placebo. Um dos alvos foi o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, no Palácio Laranjeiras. Também houve mandatos em outros 11 endereços.
A tarde, o governador do RJ fez um pronunciamento, negando qualquer irregularidade e falou da interferência do presidente da República. Confira trecho de sua fala: "Ao contrário do que se vê na família do presidente Bolsonaro, a família engaveta inquéritos, vaza informações. O senador Flávio Bolsonaro, com todas as provas que temos contra ele, já devia estar preso. A Polícia Federal deveria fazer seu trabalho com a mesma intensidade que está fazendo aqui no Estado do Rio de Janeiro, porque o presidente acredita que estou perseguindo a família dele e ele só tem essa alternativa de me perseguir politicamente."
O senador Flávio Bolsonaro rebateu a fala do governador do RJ em uma rede social. Flávio disse: "Quando você diz que eu já deveria estar preso, preso por quê? Eu não fiz nada de errado. Estou sendo investigado há mais de dois anos e não tem denúncia contra mim porque não tem como me denunciar. Agora, no seu caso não."
Em outro momento, Witzel disse: "O que aconteceu comigo, vaia acontecer com outros governadores considerados inimigos."
Segundo as investigações, o governador teria apoio de sua esposa e do ex-secretário estadual de saúde, Edmar Santos. Segundo o inquérito, a empresa Iabas (empresa contratada para construção e manutenção dos hospitais de campanha) consta ilegalidades, como, por exemplo, orçamentos fraudados.
Em outro momento, Witzel disse: "O que aconteceu comigo, vaia acontecer com outros governadores considerados inimigos."
Segundo as investigações, o governador teria apoio de sua esposa e do ex-secretário estadual de saúde, Edmar Santos. Segundo o inquérito, a empresa Iabas (empresa contratada para construção e manutenção dos hospitais de campanha) consta ilegalidades, como, por exemplo, orçamentos fraudados.