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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Sobre o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

As chamas foram controladas no fim da madrugada de segunda-feira, dia 03 de setembro. Os bombeiros fazem o rescaldo. Ninguém ficou ferido. No início do combate as chamas, os bombeiros tiveram problemas com o hidrante, atrasando o serviço. A água foi retirada do lago da Quinta da Boa Vista e a CEDAE fez a manobra para que a água chegasse até o local. 

O Museu Nacional é administrado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O palácio onde fica o museu já foi moradia de imperadores, na época em que o Rio de Janeiro era a capital do Brasil. O museu contava com um acervo de 20 milhões de peças. Algumas dessas peças foram salvas por pessoas que entraram no museu no momento em que o fogo atingia certa parte do museu e que ainda não tinha atingido outras. 

Sabe-se que todo o acervo egípcio foi destruído. Um meteorito ficou intacto na entrada no museu. Partes de documentos/fotos que foram parar em outros locais foram devolvidos por moradores.  

A fachada do palácio não corre o risco de desabar, mas a parte interna, sim.

Parte da estrutura do museu era de madeira. O local possuía três andares. Partes das salas já não era aberta ao público. Parte da madeira estava sendo comida por cupins. 

Até então não se tinha recursos para esse patrimônio nacional, mas dias após o incêndio, apareceram verbas, que vão ser liberadas para tentar restaurar o que for possível.

Uma perda enorme para a história, ciência, arqueologia, de mais de 200 anos de trabalho/pesquisas de diversos profissionais.

Estudantes de museologia de algumas instituições de ensino superior pedem que quem tenha fotos, vídeos, selfies, etc, do acervo do museu nacional, que envie para o e-mail: thg.museo@gmail.com

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