Nesta semana, o que mais se ouviu falar na imprensa, foram as rebeliões/chacinas que ocorreram nos Estados do Amazonas e Roraima.
O caso do Estado do Amazonas, foram brigas de facções rivais num presídio em Manaus. Foram 17 horas de rebelião que deixaram cerca de 60 mortos. Foi o segundo massacre da História do Brasil. O primeiro foi o Massacre do Carandiru, em São Paulo, na década de 1990, com 111 mortos.
Em Roraima foram 33 mortos na capital Boa Vista. Segundo o ministro da justiça, a rebelião foi por causa de acerto de contas entre os presos.
OPINIÃO:
No meu ponto de vista o que configura uma rebelião nos presídios brasileiros: superlotação, falta de condições de trabalho dos funcionários, trabalho social dentro e fora dos presídios.
Na verdade, não se deveria investir tanto em presídios (entendo que tem que haver investimento sim, mas dentro de um limite), mas em trabalhos sociais nas comunidades, antes que os cidadãos entrem para o mundo do crime. O que adianta, por exemplo, construir unidades de polícia pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, se não há investimento no social, na cultura, na educação, na segurança primária (câmeras de monitoramento, etc), em projetos de geração de emprego e renda.
Se o cidadão tivesse uma cabeça ocupada com algo benéfico para a sociedade, com certeza, diminuiria e muito, os casos de criminalidade no Brasil.
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