Um menino de apenas 5 anos de idade, caiu do nono andar de um prédio, no dia 02 de junho, na região central do Recife, no Estado de Pernambuco, no Nordeste brasileiro.
O que aconteceu foi o seguinte!
Uma moça, que é empregada doméstica, foi passear com a cachorrinha da patroa e pediu para que ela tomasse conta de seu filho enquanto ia passear com a cachorrinha. A empregada levou seu filho para o serviço pois não tinha com quem deixar.
Num determinado momento, o menino entra no elevador e a patroa pede algumas vezes para que o menino saísse do elevador. A criança não saiu e a patroa aperta um botão do elevador e o elevador fecha com ele dentro, sozinho. A criança aperta vários botões do elevador e foi parar no nono andar e num local onde não poderia estar e a tragédia aconteceu.
A patroa, que é a primeira dama do município de Tamandaré (esposa do prefeito), foi autuada como homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas pagou de fiança o valor de 20 mil reais e foi liberada. A polícia tentou preservar a patroa, não divulgando o nome, mas a imprensa conseguiu o nome dela: Sarí Cortês Real.
O menino negro, Miguel Otávio, foi mais uma vítima.
REFLITA:
E se fosse o contrário: se a filha da patroa caísse e tivesse na responsabilidade da empregada doméstica. Será que a abordagem da polícia seria a mesma? Será que a empregada teria todo esse dinheiro para pagar a fiança? Será que o nome da trabalhadora e sua foto não seria estampada nos meios de comunicação?
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