Uma menina de 10 anos, do município de São Mateus, no Estado do Espírito Santo, foi estuprada pelo próprio tio, desde os 6 anos de idade. Ela ficou grávida e a justiça pediu para que os médicos fizessem o procedimento de interrupção da gravidez (o aborto), dentro do que permite a lei. Os médicos do hospital do Estado não quiseram fazer o procedimento devido ao avançado tempo do feto. Então, foi levado para um hospital do Estado de Pernambuco, na qual já foi realizado a interrupção. A criança passa bem, segundo a direção do hospital. A menina descobriu que estava grávida, quando foi para o hospital de São mateus se queixando de dores abdominais. Lá contou que era estuprada desde os seis anos de idade e que não tinha contado antes pois era ameaçada. Uma extremista divulgou o nome da criança e o hospital na qual foi feito o procedimento e isso gerou protestos contra e a favor do aborto. Essa extremista pode responder judicialmente pelo feito. O Estatuto da Criança do Adolescente protege as crianças e os adolescentes de situações vulneráveis e este tipo de caso não poderia ter sido divulgado. O tio da menina, que tem 33 anos, está foragido e foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça.
A justiça do Espírito Santo determinou que as empresas de redes sociais retirassem do ar os dados da criança divulgados. O pedido foi feito pela Defensoria Pública do Estado.
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