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domingo, 11 de junho de 2017

11 de junho - Batalha Naval do Riachuelo.

A Batalha Naval do Riachuelo, ou simplesmente, Batalha do Riachuelo aconteceu no dia 11 de junho de 1.865 ás margens do Rio Riachuelo, um afluente do Rio Paraguai, na província de Corrientes, na Argentina. 
Considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai (1.864-1.865).

A bacia do Rio da Prata era estratégica para as comunicações entre o Oceano Atlântico e a Cordilheira dos Andes. O transporte de pessoas, de mercadorias e de animais eram feitos nos rios porque não havia estradas. 
O Paraguai não tinha saída para o mar. A bacia era dominada por Argentina e Uruguai, sendo que o Uruguai tinha interesses na Argentina e no Brasil. 
Na fase inicial da guerra, o Paraguai já havia feito importantes conquistas militares, ocupando regiões da Argentina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Se saíssem vencedores da Batalha do Riachuelo, iriam controlar os rios Paraná e Paraguai e dar um importante passo na conquista do Rio Grande do Sul e do Uruguai. Desta forma, poderiam fazer comércio com outros países e até receber armas da Europa.
Aproveitariam o nevoeiro intenso da madrugada para atacar os navios de guerra brasileiros. Porém, um dos navios paraguaios apresentou um problema e fez com que todos outros chegassem atrasados (9h da manhã) para o ataque, num momento que o nevoeiro já havia passado. Com boas condições climáticas e visuais, as forças navais brasileiras, lideradas pelo Almirante Barroso venceram o Paraguai nesta importante e estratégica batalha.

DATA: 11 de junho de 1.865.
LOCAL: Rio da Prata, Argentina.
RESULTADO: Decisiva vitória aliada.
COMBATENTES: Paraguai x Tríplice Aliança (Brasil, Argentina, Uruguai).

Paraguai.
Comandante: Pedro Ignácio Mesa.
Forças: 1.472 combatentes, 7 navios (38 canhões), mais apoio de terra.
Baixas: 351 mortos, 567 feridos, desaparecidos e 4 navios afundados.

Tríplice Aliança.
Comandante: Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva.
Forças: 2.287 combatentes, 9 navios (59 canhões).
Baixas: 104 mortos, 142 feridos e 20 desaparecidos e um navio afundado.

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